Sabra+ Cinema
Tem-se falado bastante da grande bilheteria que o primeiro filme do novo super-herói da Marvel fez. Precisamente $85 milhões de dólares na sua estreia nos EUA, alta em comparação a outros heróis mais conhecidos, como Capitão América, Thor, Hulk, e seus primeiros filmes.
O que não se tem dito é que o grande mérito disso vem do poder que o Universo Marvel conquistou, o mesmo que a Pixar já estabeleceu, com seu selo de qualidade.
Qualquer produto lançado por eles é visto com grande euforia, curiosidade e ansiedade por um público ávido para assistir seus próximos trabalhos, quaisquer que eles sejam. Isso aliado a uma produção esmerada, com direção, atores e roteiro precisos, fizeram desta, uma grande abertura.
Doutor Estranho conta a história do renomado neurocirurgião Stephen Strange (Benedict Cumberbatch), que tem os movimentos das mãos comprometidos após um trágico acidente de carro. Ele parte rumo a Katmandu em busca de uma cura e descobre habilidades para lidar com poderes ocultos ao nosso mundo.
O personagem é bem desenvolvido e logo nas primeiras cenas já fica claro quem ele é, e o que ele vai ser. O roteiro o apresenta, o desenvolve e depois o modifica, o transforma.
É isso o que vemos em cena. É isso que mais me chamou a atenção em todo o filme. E é lindo de se ver! Porque conseguir isso numa obra cinematográfica é uma das coisas mais raras num script.
Mas o filme é só isso? De forma alguma! Ele tem ação, efeitos especiais incríveis, cenas memoráveis, humor, outros tantos personagens bem defendidos por seus atores, que agrada a todos. Mas isso tudo, sem um grande protagonista, não teria o efeito que teve.
Que venha novas e mágicas aventuras!
