A diretora de estilo propõe uma coleção de verão composta de peças com caimentos fluídos e tons predominantemente terrosos, sem perder a pegada sexy que faz parte do DNA da marca.
As influências, além da mitologia do sertão nordestino, derivam do trabalho de xilogravuras do artista pernambucano Gilvan Samico e das esculturas em madeira do designer Hugo França.
Na passarela o que vimos foram roupas em materiais leves como seda, algodão, crepes, rendas, tules e crochês se contrapondo a outros mais encorpados como jacquard, couro e chamois. Tudo com muita transparência, formas assimétricas, decotes profundos e recortes.
Na cartela de cores predominam os tons terrosos pontuados por tons candy em verde, azul e laranja, remetendo às cores da natureza. Na estamparia muitos grafismos.
Os acessórios em couro, franjas, sobreposições e bordados em bolsas, argolas e pendentes em pedras naturais, além de gargantilhas e braceletes ajudam na composição dos looks.
Por André Monteiro
Fotos Agencia Fotosite