Coleções SPFWN44: arte, moda e mundo

A arte imperou como referências nas coleções do SPFW, que também teve inspirações no universo esportivo, no Rocker e na vontade de desbravar o mundo.

O mood Tropical Art criado por Valdemar Iódice para a coleção que comemora os 30 anos de sua marca, a Iódice. Ele conseguiu misturar com maestria elementos, cores, texturas e estampas em looks pra lá de incríveis.

A ousadia da moda masculina de João Pimenta que nesta coleção trocou o clássico de sua alfaiataria por peças urbanas que representavam a dualidade entre o bem e o mal. Destaque para o uso da renda, de jacquard e de amarrações super bem pensadas.

O streetwear náutico de Juliana Jabour com suas silhuetas oversized que somou vários desejos dos consumidores urbanos: hoodies, moletom, jeans, apelo esportivo, toque de alfaiataria etc. O toque de sustentabilidade da coleção veio com as peças criadas com o fio de poliamida Amni Soul Eco® que é biodegradável e se decompõe em até três anos depois de descartado.

A lindíssima homenagem de Oskar Metsavaht à Tarsila do Amaral com uma coleção para a Osklen no estilo Brazilian Soul com estampas criadas a partir das obras da artista plástica. Genial o contraponto que ele fez com telas em branco (total look off white) e as pinturas estampadas.

A pegada retrô rústica que a PatBo deu a sua coleção com laise, organza e crepe combinados com a palha, inspirada pela vontade de conhecer o mundo. Destaque para os acessórios criados especialmente para “combinar” a marca: a rasteirinha de palha da Manolita, as sombrinhas Black Sun, e as bolsas criadas em parceria com Serpui.

 O visual dark-rocker-steampunk de Ratier, verdadeiramente no gender, com peças que são desejo de meninos ou meninas. Os detalhes em couro que lembram guerreiros a la Mad Max são simplesmente lindos e ultra modernos. Palmas para Renato que consegue manter o estilo de sua marca, sem ser repetitivo.

O P&B luxo da TIG com uma série de looks que misturavam bordados, brilho, franjas, transparências a referências do boxe, como os shorts largos, e estamparia digital de imagens que remetiam ao Rio de Janeiro, o tema da coleção. O styling de Daniel Ueda, como sempre, estava perfeito.

Uma por Raquel Davidowicz se inspirou nos traços viscerais de Cy Twombly, que transformou em estampa. Acho a marca extremamente elegante e adoro o minimalismo de seus shapes. A cartela de cores também é perfeita para mim: branco, off-while, preto e damasco. Sem contar a alfaiataria que tem caimento impecável e os materiais nobres como seda. cetim de seda, algodão com seda… chic.

Rozze Angel

Jornalista que escreve sobre suas paixões - viagens, beleza, moda e bem-estar - compartilhando experiências para incentivar seus seguidores a aproveitarem a vida ao máximo ♥ Veja mais no meu Instagram @ROZZEANGEL

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